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Londres 2012 – as Olimpíadas das redes sociais

Por Augusto Antunes

Os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, representaram, mais uma vez, aquilo que o esporte realmente deve ser: superação de limites, amor ao que se faz e respeito às diferenças – de idade, raça ou sexo. Um evento esportivo é, sem dúvida, o cenário ideal para a celebração do ser humano e de suas magníficas capacidades físicas e intelectuais.

Entretanto, nesta edição surgiu algo a mais para intensificar a experiência, independentemente da localização ou do objetivo: o uso oficial das redes sociais como meio de comunicação. Pela primeira vez em uma edição de jogos olímpicos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) permitiu aos atletas e a todos que portassem credencial oficial do evento, o uso de redes sociais como o Twitter, o Facebook ou o Youtube. Com a permissão, o COI quis, entre outros motivos, que os atletas, dentro de limites e regras estipulados, ficassem ainda mais próximos dos espectadores das Olimpíadas e de seus fãs.

Outro objetivo das redes sociais durante o evento foi seu uso por parte da organização para fazer comunicados relacionados ao evento. Para isso, o Twitter foi a ferramenta escolhida. Por meio dele eram feitos anúncios relacionados ao uso de transportes públicos em Londres; à proibição e restrição de objetos dentro das dependências físicas oficiais do evento; ou a simples comunicação de resultados das provas que iam sendo disputadas. O Twitter chegou inclusive a ser utilizado pela organização para colorir a roda gigante London Eye: de acordo com o teor positivo, negativo ou neutro dos comentários feitos pelos usuários dessa rede social, a London Eye apresentava cores diferentes que mudavam em tempo real.

Além de ter sido utilizado em grande escala pela organização, este microblog também foi um dos principais canais adotados pelos usuários de mídias sociais no que diz respeito à manifestação de opiniões sobre os mais diversos assuntos relacionados às Olimpíadas. No Twitter, as pessoas se manifestavam positivamente ou negativamente sobre alimentação, transporte público, segurança nos locais oficiais do evento e apoio aos atletas, fato este evidenciado, por exemplo, pelo número recorde de tweets quando ocorreu a final dos 100 metros rasos em que Usain Bolt tornou-se bi-campeão olímpico.

Mais uma vez, verifica-se que as mídias sociais vieram para ficar. Em relação ao turismo, as contribuições feitas pelos usuários podem permitir, por exemplo, a construção de produtos e serviços turísticos cada vez mais de acordo com as suas necessidades de consumo. Mas não se esqueça: para cada rede ou mídia social existe um objetivo específico de uso. Escolha a(s) sua(s) e invista cada vez mais em estabelecer relacionamentos com seus seguidores ou consumidores.


Mobilidade e portabilidade: qual o limite?

Por Augusto Antunes *

Lembre-se que as melhores coisas da vida nem sempre estão dentro de uma “caixa”.

Ao analisar atentamente as últimas tendências da tecnologia móvel no Brasil, nota-se um incremento no número de seus usuários. Para tanto, além de políticas governamentais que permitiram a diminuição de impostos e, consequentemente, a diminuição do preço final de comercialização dos eletrônicos, também se verificou uma disputa acirrada por usuários entre as companhias de telefonia móvel.  A soma de todos estes fatores provoca maior oferta de serviços e diminuição de preços dos aparelhos para o consumidor.

Considerando este cenário, percebe-se que um dos principais motivos que leva o consumidor a desejar mais e adquirir mais produtos e serviços móveis é a mobilidade e a portabilidade que possui ao utilizar tais dispositivos. Atualmente estas características são tão importantes que, para alguns usuários, chega a ser mais importante compartilhar – com toda sua rede social -o momento que está a vivenciar do que propriamente curtir e aproveitar tal momento.  O usuário se tornou de tal forma dependente desse imediatismo que é comum, hoje, encontrar pessoas na mesa de um bar que, no lugar de conversarem entre si, estão mais preocupadas em postar fotos e comentar atualizações em redes sociais por meio de seus celulares ou tablets.

Por outro lado, aqueles que dependem dessa mobilidade e portabilidade para desempenhar funções profissionais acabam por saber distinguir melhor entre a utilidade e a necessidade de usar dispositivos móveis. A dependência destas tecnologias para o trabalho provoca mudanças de hábitos e, em muitos casos, provoca ainda o esquecimento de práticas profissionais que antes desses instrumentos eram consideradas fundamentais. Em casos extremos, se retirarem as tecnologias de muitas empresas ou de muitos profissionais liberais, os mesmos entrariam em pânico por não saber mais como agir diante das diversidades.

O fato é que não podemos ficar alheios a toda a evolução tecnológica que ocorre à nossa volta. Além do mais, nosso modelo econômico baseado em premissas capitalistas também não nos permite ignorar essa evolução. Mas para tudo existe um peso e uma medida. Não deixe que a tecnologia te faça dependente de eletrônicos e de meios de comunicação que, na maioria dos casos, foram feitos para uso individual e não coletivo. O uso excessivo pode estar te afastando de coisas que realmente importam na tua vida.

E se você não conseguiu ler este texto do inicio ao fim porque teve de olhar seu email, atender um telefonema ou atualizar seu status na rede social da sua preferência, pare! É hora de se desligar um pouco de tudo isso. Então aproveite, e concilie sua agenda com a Agenda da Gondwana Brasil Ecoturismo. Você encontrará diversas opções para “dar um tempo” das tecnologias e passar mais tempo fazendo o que gosta e com as pessoas que ama.

*  que tenta diariamente estabelecer limites para o uso que faz das tecnologias da informação.


Comportamento do consumidor do século 21

Por Augusto Antunes*

O fenômeno das redes sociais na internet tem provocado mudanças em diferentes aspectos do cotidiano. Independentemente da classe econômica em que se insere o consumidor é possível verificar comportamentos semelhantes no processo decisório de compra de produtos e/ou serviços.

Um estudo da IBM indica que, apesar do consumidor estar mais informado e procurar cada vez mais informações produzidas por outros consumidores e disponibilizadas em redes sociais (Twitter, Facebook, Tumblr, Youtube) ou sites de opinião (reclame aqui.com.br), ele ainda procura adquirir produtos e serviços nas lojas físicas.

Isto quer dizer que, por mais que se tenha tornado seguro fazer aquisições online, o consumidor ainda procura o contato físico para lhe dar mais garantias em relação ao produto ou serviço que está prestes a adquirir.

Contudo, existem exceções que confirmam esta regra. Passagens aéreas de ônibus, trem, reservas de hotel, aluguel de carros, livros, eletrônicos, já são produtos e serviços que são facilmente adquiridos na internet, representando situações nas quais os consumidores já se sentem confortáveis em o fazer, sem precisarem sair do conforto do seu lar.

Entretanto, para todas estas situações, e por melhor que seja o marketing ou a reputação das empresas que disponibilizam produtos e serviços, o consumidor ainda considera que o que mais vale na hora de decidir o que comprar é a opinião daqueles que compõem seus círculos sociais, tanto os online como os offline.

Não deixa de ser um fato curioso que, por mais ligados à tecnologia que possamos estar, por mais informações que tenhamos disponível na world wide web, e por mais que queiramos decidir por nós mesmos nossas escolhas, sempre vamos pedir opinião aqueles com quem mais convivemos no dia a dia. Obviamente, existem marcas que superam a necessidade de garantir confiança, como a Coca-Cola, a Apple, a Nokia, McDonalds. Estas são marcas que, independentemente da situação ou do lugar no mundo em que nos encontremos, sabemos que são detentoras de algo que, de acordo com nossas necessidades, nos garantem um padrão mínimo de consumo em que sabemos que podemos confiar.

O que muda na forma em que pedimos a opinião e a mesma nos é fornecida, é o meio de comunicação. Certamente hoje fica muito mais fácil pedir a opinião em relação a qualquer assunto por e-mail, sms, recado no Facebook. É mais fácil pois são ferramentas que apresentam custo mínimo de utilização com um retorno rápido e até mesmo simultâneo e, principalmente, porque não apresentam a necessidade de estarmos frente a frente com o outro individuo.

Nesta situação, as informações trocadas não serão menos fidedignas só porque você não está olhando a outra pessoa olhos nos olhos. Afinal, se ela faz parte da sua rede de contatos, de certa forma esse contato físico não é necessário. O que tende a acontecer é que, no lugar de perguntar apenas a uma pessoa, você vai acabar por perguntar para duas ou três as mesmas perguntas para sanar as mesmas dúvidas e obter o mesmo nível de confiança que vai te ajudar a decidir o que adquirir.

Independentemente de quem ou como você se informa para decidir em relação a determinado produto ou serviço que vai consumir, faça-o de forma consciente e responsável. Procure marcas que sejam ambiental, social e economicamente responsáveis e que pratiquem preços justos pelos seus produtos e serviços. Consuma apenas o que precisa, de acordo com suas necessidades.

E já agora, se sua necessidade implica viajar e fotografar, fica a dica: embarque na viagem à Patagônia – na companhia do fotógrafo profissional Zig Koch – que a Gondwana está organizando. Seguramente será uma experiência inesquecível!

* que, apesar do que a tecnologia possa oferecer, ainda prefere o contato do boca a boca tradicional.


Redes Sociais – Você está fazendo certo?

Por Augusto Antunes*

Desde 2009 tenho adquirido cada vez mais interesse por redes sociais e seu uso enquanto ferramenta de marketing na promoção e divulgação de destinos, produtos e serviços turísticos.

E se há três anos estar nas redes sociais era opção para quem tinha tempo (leia-se: para quem tinha dinheiro para investir), hoje, é condição sine qua non para quem quer se manter no mercado turístico. Lembrando aquela velha máxima da atividade turística que todos escutamos em algum momento da vida profissional: quem não é visto, não é lembrado.

Mas será que, atualmente, estar em TODAS as redes sociais é obrigatório ou necessário? Eu colocaria aquela expressão que tão bem caracteriza o “ficar em cima do muro”: depende.

Se você é um órgão público, como o Ministério do Turismo, é interessante atingir o maior número de usuários possível e, portanto, em quanto mais redes sociais você estiver, mais visto será. Se por acaso você é dono de uma agência de viagens de intercâmbio, é interessante escolher duas ou três redes sociais de relevância (Twitter, Facebook , Flickr) que trabalhem bem o público-alvo e o mercado no qual você quer investir. Não adianta, por exemplo, insistir em redes sociais como o Orkut, se o perfil dos clientes indica que eles são majoritariamente utilizadores do Facebook. Seria desperdiçar recursos em algo que te traria pouco ou nenhum retorno.

Concomitantemente, é de extrema importância que as redes sociais nas quais você está presente sejam trabalhadas de forma complementar. Por exemplo, se sua empresa é uma agência de viagens e tem um perfil no LinkedIn, não é interessante publicar ali conteúdos como promoções ou pacotes especiais. O Linkedln é uma rede que privilegia o estabelecimento de contatos profissionais (Business to Business – B2B) e não o contato com teu público-alvo (Business to Consumer – B2C). Para postar promoções ou pacotes com preços especiais, nada melhor que a utilização do Twitter. Em 140 caracteres você faz a pessoa entrar em contato com você por meio de email, site ou perfil do Facebook da empresa. Nestes espaços, o atendimento pode ser mais preciso e eficaz no que diz respeito à satisfação das necessidades dos clientes.

Entretanto, é preciso cuidado ao utilizar as redes sociais. A utilização em demasia ou inadequada pode provocar o afastamento dos clientes. Lembre-se, a idéia é mostrar o conteúdo certo, na hora e no local certo para que o cliente sinta vontade de consumir produtos e serviços. Você deve ser capaz de cativar seus clientes provocando neles a vontade de participar das atividades ou de consumir os produtos e serviços que sua empresa oferta. Para isso, mantenha-se sempre atualizado, compartilhe e comente conteúdos que sejam coerentes com sua área de atuação – aproveite o espaço para se aproximar de seu público-alvo. Assim, quando você pedir para um cliente entrar no site da sua empresa ou compartilhar alguma promoção imperdível, ele se sentirá mais confortável para fazê-lo, e o fará de forma intuitiva e participativa, e não ”forçadamente”.

Por fim, tenha sempre em mente que, assim como as redes sociais físicas, as redes sociais virtuais têm também suas condutas de participação. Vale a pena dedicar tempo e utilizar recursos específicos de forma a trabalhá-las corretamente. Comprometa-se e dê a atenção que elas precisam de forma a que a tua empresa faça parte da vida do respectivo público-alvo positivamente, sempre acrescentando algo e não o contrário.

Lembre-se, não basta aparecer! Há que saber aparecer! (Fonte: Blue Focus Marketing)

 

* que por conta do seu Mestrado, encontra-se imerso na temática das redes sociais aplicadas à atividade turística.


Aviões: a última viagem

Por Augusto Antunes*

Como consumidores queremos sempre usufruir das melhores estruturas, dos melhores objetos, do melhor atendimento. Quando viajamos de avião não é diferente.

Num texto anterior comentei o quanto gosto de pesquisar e ler sobre aviões e descrevi como eles me fascinam. Acredito, de fato, que um dos expoentes da capacidade humana de ultrapassar dificuldades e superar  desafios reside na história da aviação, seja militar ou civil.

Assim, quando viajo, procuro sempre descobrir previamente qual o tipo de avião em que viajarei para então estudar seu espaço interno, saber se tem sistema de entretenimento a bordo e diferenciais tecnológicos. Para isso, recorro a vídeos no youtube, – nem sempre encontro exatamente o que procuro – mas, ao menos, fico sabendo um pouco mais sobre a aeronave.

E admito: mesmo em vôos de nove ou dez horas, adoro a sensação de transpor grandes barreiras terrestres e marítimas em tão curto espaço de tempo e de entrar no avião em um país e sair dele em um outro totalmente diferente. Sentir novos cheiros, novas sensações, novas experiências no local de destino complementa essa vivência inigualável.

A parte de tudo isso, já se perguntaram o que é feito com os aviões que já não reúnem mais as condições para o transporte de passageiros?

Na maioria das vezes elses são desmontados e suas peças são reaproveitadas e utilizadas em outras aeronaves. Como exemplos destas peças cito as máscaras de oxigênio, os sistemas infláveis das saídas de emergência e até mesmo as cadeiras em que (des)confortavelmente nos acomodamos durante a viagem.

Em outros casos – como é possível ver nos grandes aeroportos do Brasil – as aeronaves sem uso ficam à mercê do tempo e vão definhando.  Milhares de pessoas passam por elas e as ignoram enquanto decidem o destino final de cada uma.

Existem lugares em que alguns aviões são depositados como, por exemplo, o Deserto de Mojave nos Estados Unidos. Lá eles tem seu destino final. São desmontados e destruídos aos poucos para reciclagem e reutilização das peças quando ainda é possível a concretização de tais atividades. Ainda assim, são muitas as peças e algumas delas não servem para mais nada a não ser para a sucata.

Hoje, os novos aviões são planejados e construídos visando a maximização de recursos.  O airbus A380 apresenta a maior capacidade de transporte comercial de passageiros na atualidade – alia tecnologia e conforto para melhor atender aos consumidores – com o mínimo de impacto ao ambiente.

Portanto, lembrem: quando forem viajar de avião, pode ser que estejam viajando num assento que pode ter sido usado em outro avião, de outra companhia aérea, ou talvez os carrinhos que transportam as refeições podem ter sido utilizados por aviões particulares ou pertencentes a celebridades. Mas isso não desvaloriza a sua experiência por estar pagando caro para usar objetos reutilizados? Acredito que não. Ao contrário, traz certo sentimento de nostalgia se você pensar na história de cada um dos objetos que estão ali para tornar sua experiência inesquecível. E, não se preocupe, se eles estão ali é porque foram testados e estão em perfeitas condições de uso. E, melhor: sua reutilização contribui para a diminuição da poluição no planeta e para a conseqüente melhoria de sua qualidade de vida.

A revista ainda espera o próximo passageiro que teima em aparecer.. (Cemitério de aviões - Deserto de Mojave)

*admirador da história, da evolução e das novas tendências dos aviões.


Tudo junto e misturado!

porAugusto Antunes*

            Ano novo, vida nova. Não é o que a sabedoria popular tanto afirma?

Mas até que ponto isso se concretiza? Será que é apenas mais uma frase pra nos fazer crer que dias melhores virão? E o ano novo? É de fato, uma chance para recomeçar?

            De uns tempos para cá tenho acreditado cada vez mais na frase “dia novo, vida nova!”. Para mim, faz mais sentido falar em dias que em anos.  Afinal, a única certeza que temos é de que um dia partiremos desta para melhor. O restante, depende essencialmente de nós para dar certo ou não. Sendo assim, nada melhor que viver um dia de cada vez e aproveitar o máximo possível sempre. Até porque, além do tempo,a saúde -quando a perdemos – nunca mais volta.

            Da mesma forma, se ano novo realmente significasse vida nova, não veríamos ano após ano, as chuvas – característica do verão tropical no Brasil – fazendo estragos nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Para os moradores dessas regiões é ano novo mas vida velha. Ano após ano, são forçados a viver as mesmas angustias e problemas do passado enquanto a verba que deveria servir para melhorar a situação tem destino incerto.

            Em contrapartida, há exemplos que realmente tentam melhorar nossa qualidade de vida e que ajudam a compartilhar o sentido de “vida nova”. As montadoras de carros esforçam-se para produzir carros elétricos em série devido aos preços cada vez mais elevados dos combustíveis fósseis. Ao mesmo tempo, algumas companhias aéreas avisam que irão aumentar os valores de suas passagens pois serão incapazes de absorver todos os custos que terão devido à emissão de carbono das aeronaves. Mesmo acreditando que se trata de mais uma manobra para aumentar os preços das passagens, ainda assim devo concordar que é uma boa estratégia pra chamar a atenção do consumidor sobre o fato de que um dia o petróleo vai acabar e alguém vai pagar por isso. Se isso é positivo ou negativo, só o tempo o dirá.

            E não podia terminar meu primeiro texto do ano sem comentar dois assuntos: o acidente com o navio Costa Concórdia e a regulamentação da profissão de turismólogo. Quanto ao Navio, ainda estou perplexo. Como algo tão grande, moderno e bem equipado foi conseguir encalhar de forma tão impensável…alguns diriam que o capitão errou. Eu já digo que sim, ele errou, mas parcialmente. É muito fácil culpar o responsável máximo da embarcação pelas mortes que se registraram no acidente. Mas por outro lado, pense: o comandante do avião pilota a aeronave, mas o conforto dos passageiros é proporcionado pelas condições físicas e pelo atendimento, certo? No navio é assim também. Os tripulantes são responsáveis pelo bem estar dos passageiros e devem ser capazes de responder da melhor forma possível às adversidades. O capitão não evacua 4 mil pessoas sozinho correto?

            No que concerne à regulamentação da profissão de turismólogo, acredito que representa apenas mais um avanço na qualificação dos profissionais que, direta ou indiretamente, trabalham com a atividade turística. Espero que a lei que regulamenta a profissão sirva de exemplo. Afinal, é fundamental a presença de pessoas qualificadas para atender os turistas não só quando tudo corre bem, mas, principalmente, quando algo não ocorre como planejado.        Como exemplo, cito o caso da Ilha da Madeira que em 2010 sofreu um golpe devido às intempéries. Lá, não apenas a estrutura física de muitos atrativos turísticos foi danificada como também vários cidadãos madeirenses sofreram algum tipo de dano. Três dias depois, os escombros foram retirados, quem estava desalojado foi acompanhado e levado a novas habitações. Os turistas, que presenciaram tudo, ao serem perguntados se voltariam para a ilha após tudo o que viram acontecer, responderam que sim sem pestanejar.

            O fato é: há que se saber remediar, mas, antes disso, há que se saber prevenir. E a prevenção acontece com qualificação, investimento em infra-estrutura e capacitações que ensinem a lidar com crises e desastres ambientais. Insistir apenas em remediar é uma falta de respeito com os cidadãos, como no caso das enchentes no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e no ocorrido com o navio Costa Concordia.

             Nossa vida é valiosa demais para ser decidida ou interrompida por “detalhes” ou “em questão de minutos”.

*que espera que 2012 seja sinônimo de vida, seja ela velha ou nova.


Mobilidade e personalização: o turismo na palma da mão!

por Augusto Antunes*

Estava ainda no ano de 2009 quando as tecnologias móveis e sua aplicabilidade na atividade turística chamaram minha atenção. Na época, serviu inclusive de inspiração para o desenvolvimento da minha monografia de conclusão do curso de turismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Durante o ano de 2010, por meio de artigos científicos e jornais fui constatando e confirmando que as tecnologias móveis, sejam elas celulares, tablets, gps’s, estavam há muito sendo utilizadas para a atividade turística. Mas como isso ocorre? Por iniciativa e vontade de quem?

Uma das histórias que mais gosto de compartilhar está muito relacionada com minha trajetória profissional. Enquanto membro oficial (e agora honorário 🙂 ) da equipe Gondwana tive a sorte de trabalhar com pessoas extremamente competentes que me deram a oportunidade de conhecer outros profissionais, também de qualidade. E todos eles me abriram a cabeça contando suas histórias de viagens ou relatando experiências de trabalho. E como uma conversa pode ser enriquecedora!

Um dos profissionais que conheci na época foi um biólogo e guia turístico especializado em birdwatching. Resumindo um pouco a história, ele foi uma das primeiras pessoas que eu vi utilizando um tablet com conexão móvel 3G. Ele dizia que usava o tablet como material de consulta – tinha os livros mais importantes sobre birdwatching na memória do dispositivo -, como instrumento para chamar os pássaros – com a reprodução de músicas com os sons das espécies que ele queria mostrar para os seus clientes – e também como dispositivo de localização geográfica. O tablet também tornava possível registrar os locais em que ele observa determinadas espécies e também os roteiros que ele percorria em suas saídas a campo. Fantástico, não?

Até hoje fico fascinado só de contar. Curioso, perguntei por que um tablet e não um celular. Ele respondeu que o tablet oferece uma experiência mais interativa, melhor qualidade de imagem e permite que todos os clientes usem – não há barreiras de idiomas.

Agora em 2011, a revista Hostel Tur publicou um artigo de 15 páginas sobre a aplicabilidade e utilidade de dispositivos móveis na atividade turística. Acredite, a utilidade vai desde usar o celular para efetuar pagamentos até a construção de aplicativos que permitem a procura, escolha e reserva de quartos de hotel. Alguns dispositivos são construídos especificamente para eventos. Possibilitam aos participantes interagirem entre si e encontrarem o local da próxima atividade ao acessar um mapa do local do evento.

Mas para que tanto investimento e tanta utilização destas tecnologias? A idéia é tornar a experiência turística de cada consumidor o mais pessoal e única possível. Enquanto profissionais, é preciso atentar para as constantes inovações de mercado, não para sermos “experts” em todos os tipos de tecnologias, mas para que consigamos adaptá-las às necessidades dos nossos clientes. Saber o que acontece no meio em que estamos é, sem dúvida, uma das principais formas de nos anteciparmos à concorrência e de garantir a qualidade dos produtos e serviços que disponibilizamos e fornecemos.

Lembre-se que, por exemplo, nem sempre fazer um aplicativo de celular do teu empreendimento vai garantir o sucesso em relação aos concorrentes. Fazer o aplicativo não garante a vantagem.  Tua vantagem surge a partir do momento em que você constata que teus clientes sentem falta de suas informações de forma mais portátil e de fácil acesso em qualquer lugar! Somente nesse instante a mobilidade irá fazer todo o sentido para você e para o teu empreendimento.

A exemplo de outros aplicativos, o mTrip possibilita o usuário pesquisar mais informações de um determinado local sem precisar recorrer a um agente de viagens. Resta perguntar: e você, vai aderir ao mobile? (Fonte: mTrip)

*que vê no Mobile Tourism uma porta que leva a um mundo particular em meio às diversas opções que a realidade oferece.


O Brasil e sua “imagem lá fora”

Por Augusto Antunes*

            Há duas semanas o Ministério do Turismo do Brasil divulgou um estudo com dados que ajudam a determinar o perfil de sua demanda internacional de turistas. Acredito que este estudo seja um de muitos que procuram auxiliar os planejadores do turismo a definir estratégias e objetivos a serem concretizados antes, durante e após os eventos esportivos que serão realizados em território brasileiro – Copa do Mundo de Futebol de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Mas será que estes números refletem a realidade da atividade turística na nação?

            O principal emissor de turistas para o Brasil continua sendo a Argentina, seguida dos EUA, depois Itália, Uruguai, Alemanha, Chile, França, Paraguai, Portugal e Espanha. Vejam; quatro países europeus, um norte americano e cinco países “vizinhos”. E os turistas provenientes da América do Sul ainda preferem utilizar meios terrestres de locomoção para visitar o Brasil.

            Entre os diversos fatores que motivam a visita dos turistas dos países vizinhos, em primeiro lugar está o lazer, seguido por visita a amigos e parentes e por fim, negócios, eventos e convenções. Talvez isso justifique a preferência por meios de hospedagem para pernoite em território nacional ou na casa de parentes e amigos.

            Mais dados: o verão (dezembro, janeiro e fevereiro) é a época de maior visitação no Brasil e a maioria dos turistas organiza a viagem por conta própria, sem recorrer a agência ou operadora.  Sim, este turista sai do país satisfeito mas não surpreendido – embora a maioria pretenda voltar em outro momento –  com sua experiência em território brasileiro.

            Mas é na avaliação da infraestrutura e dos serviços turísticos que se encontram as maiores controvérsias. Os aeroportos brasileiros dos principais centros receptores de turistas estão defasados e atuando bem acima da sua capacidade de carga. As áreas de embarque nacional e internacional são bem contrastantes e não oferecem o mesmo serviço aos passageiros. Enquanto as áreas de embarque doméstico estão repletas de passageiros, as internacionais são mais espaçosas e não tão intensamente utilizadas, transmitindo, portanto, uma idéia de conforto e qualidade para quem delas usufrui. A questão é: será que o turista internacional teria a mesma opinião dos aeroportos se realizasse mais vôos domésticos? Acredito que não.

            Em relação aos transportes públicos, enquanto os turistas avaliam como bons ou muito bons, a maioria dos cidadãos brasileiros – que enfrenta congestionamentos e transportes lotados diariamente – discorda. Será que não seria mais interessante e inteligente melhorar, primeiramente, a qualidade de vida da população para que, assim, ela possa receber melhor o público estrangeiro?

            Quanto aos preços relacionados a produtos e serviços turísticos, os mesmos são considerados insatisfatórios, mesmo levando-se em conta a infraestrutura turística boa ou muito boa. Talvez por isso o Brasil seja segunda ou terceira opção no processo decisório de compra já que apresenta os mesmos produtos e serviços que outros locais porém com preço superior aos seus concorrentes.

            Obviamente as informações retiradas destas pesquisas provocam interpretações variadas, dependendo do objetivo e do que se pretende alcançar com a pesquisa. No entanto, acredito que enquanto intervenientes da atividade turística devemos procurar melhorar principalmente a qualidade de vida da população do nosso país. Não adianta pintar um quadro bonito para quem nos vê de fora se a realidade não condiz com a paisagem.

            Sim, temos que nos estruturar para bem receber e proporcionar uma experiência única aos visitantes mas não podemos deixar que nosso sorriso e amabilidade se direcionem apenas para quem vem de fora. Temos que melhorar para nós mesmos para depois podermos ser melhores aos olhos de quem nos vê de fora. Somente assim nos tornaremos um destino turístico forte e respeitado.

*que acredita que, juntos, certamente seremos melhores.


Partidas e Chegadas

Por Augusto Antunes*

Desde pequeno tenho um fascínio enorme por aviões e aeroportos. Até hoje não compreendo como uma coisa cheia de aço e ferro consegue voar e nos levar de uma ponta a outra do mundo.

Além disso, não parece uma cápsula do tempo? Você entra num avião em São Paulo, à noite, e quando sai de dentro dele está no aeroporto de Lisboa, na manhã do dia seguinte. Outro país, outra cultura, outro clima, novas emoções. E haja emoção nesses momentos de viagem!

Aeroportos são lugares em que emoções transbordam e se misturam, principalmente no setor de embarque. Uns choram porque já sentem falta da pessoa amada prestes a partir; outros porque estão indo embora. Alguns sorriem porque estão partindo para uma aventura, para a realização de um sonho ou simplesmente porque estão voltando para casa.

É um misto de sentimentos que, apesar de contraditórios, são complementares nesta situação em específico: são os dois lados da mesma moeda que só tem valor e explicação dentro do coração de cada um de nós.

Já no setor de chegada, dificilmente se vê alguém triste. Pode até haver choro, mas tristeza dificilmente existe. Normalmente, o que se nota é ansiedade, expectativa, vontade de estar junto, de amar quem amamos ainda mais, de abraçar, de beijar…É um lugar para flores, balões, cartazes, faixas. Lugar em que as pessoas correm para (re) encontrar sua felicidade.

Às vezes parece que, para nos conhecermos melhor e conhecermos quem está perto de nós, temos que vivenciar esse momento. Não do aeroporto em si, mas da partida e da chegada. Experimentar ir para longe, sentir falta, viver novas aventuras e emoções, crescer e aprender. Ao sair da nossa zona de conforto, damos mais valor às pessoas que temos por perto e às coisas que normalmente temos como certas ou garantidas. Conhecemos novas pessoas e damos novos significados a vivências, situações e emoções pelas quais vamos passar.

Disso tudo, uma coisa é certa: temos que ter um lugar que represente tudo o que somos. Um lugar que, independentemente de onde estamos ou do que vivenciamos, seja nosso porto seguro. Precisamos de um lugar para chamar de casa. Um lugar que contemple nossas raízes, nosso passado e quem sabe, presente e futuro.

Assim, é sempre bom saber de onde viemos, onde estamos e para onde vamos. Refletir sobre como fizemos, como fazemos e como pretendemos fazer nossa história. Lembrar com quem estivemos, com quem estamos e, principalmente, pensar com quem queremos estar nesse caminho que chamamos vida. Afinal, toda história é formada pela mescla de emoções passadas, presentes e futuras!

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*que sabe muito bem onde estão suas raízes mas não deixa de aproveitar as oportunidades que a vida lhe apresenta: viajar, aprender, sorrir e amar!


Brasília, a capital que surpreende

*Por Augusto Antunes

No mês passado tive a oportunidade de conhecer Brasília e devo dizer que me surpreendi.

Fui positivamente surpreendido pela infraestrutura, a organização, os monumentos históricos e os prédios que abrigam o poder público, que podem ser conhecidos por qualquer um que por ali esteja de passagem.

Negativamente, alguns detalhes chamam a atenção quando se pensa que a capital será uma das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol no ano de 2014. Entre eles, destaco falhas na prestação de serviços turísticos de aluguel de carros: demora, escassez de funcionários e idioma falado somente em português. Na estrutura aeroportuária: salas de embarque doméstico sobrelotadas e desconfortáveis para os usuários e falhas de serviços por parte das companhias aéreas. É perceptível a falta de preparo dos funcionários para a gestão de conflitos gerados por atrasos ou problemas com aeronaves.

Vejam, estamos a dois anos da Copa das Confederações e a três da Copa do Mundo. Se a capital do país encontra-se nesta situação, como será que estão as demais cidades-sede? Curitiba – falo por experiência própria – além de possuir os mesmos problemas de Brasília tem um agravante; o clima que a qualquer momento pode ser o causador de atrasos ou fechamento do aeroporto para pousos e decolagens.

Ainda em Brasília, tive ainda experiências gastronômicas inesquecíveis e absolutamente surpreendentes. Conheci o Ministério do Turismo e o CNPq, entidades com as quais tenho algum contato por conta de projetos que estou envolvido.

Brasília realmente surpreende! Por tudo. Mas principalmente pela sua arquitetura, pelas culturas que abriga e também por sua aura imponente de capital do país. Sem dúvida um lugar ao qual quero voltar e que recomendo, a quem tenha oportunidade, como destino de viagem. Ou pelo menos, como parte integrante do seu roteiro de viagem!

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*que segue a busca por experiências surpreendentes proporcionadas por viagens e projetos pessoais.


Os Caminhos da Natureza no Município de Socorro, SP.

*  PorAugusto Antunes

Alguns momentos de nossas vidas tornam-se inesquecíveis por mais simples ou inusitados que sejam. No último fim de semana (21 e 22 de maio) tive o prazer de conhecer o Parque dos Sonhos, localizado na divisa de São Paulo com Minas Gerais… e que lugar inesquecível!

Quando chegamos, no dia 21 pela manhã, fomos logo recebidos com um café da manhã ao melhor estilo mineiro: pão de queijo fresquinho e uma “mesa” de pães – recheados e simples – dispostos em cima de um fogão a lenha (desses com lenha de verdade, não aqueles que só funcionam com gás).

Depois do café, tempo para uma palestra sobre como o município de Socorro – SP se tornou exemplo em Turismo e Acessibilidade e de como o Parque e o Campo dos Sonhos – empreendimentos locais – se destacaram neste segmento. Terminada a palestra fomos conduzidos até nossa primeira atividade: escalada em rocha. Enquanto escalávamos éramos observados de perto por galos e galinhas que se espalhavam livremente por todo o espaço do Parque.

A escalada exigiu bastante esforço físico e para recarregar as energias, nada melhor que fazer uma pausa para almoçar. Mais uma vez, mesa farta: buffet de saladas orgânicas e pratos quentes ao melhor estilo “fazenda” ou, se preferirem, “comida caseira da vovó” (e, de fato, tinha uma vovó lá na cozinha preparando os quitutes). Ao sair do restaurante, já pronto para enfrentar o restante de atividades do dia, me deparei com uma placa: “Queijo Minas: encomende o seu para levar”. Claro, encomendei um. E em seguida deitei em uma das redes perto da cachoeira para aproveitar o sol da tarde que não parava de sorrir para mim.

Depois do merecido descanso: rapel. Trinta metros de descida com um visual fantástico. Feita a descida, tempo para uma tirolesa de nome “Voadora” que consiste em nada mais nada menos que1 kmde descida com a barriga para baixo – que nos permitiu viajar de São Paulo para Minas Gerais  “voando” a 60 km/hora. Para se recuperar da experiência surreal, sauna e um banho de piscina aquecida antes do jantar; repondo energias para encarar a trilha noturna logo mais. Se existiram dias perfeitos na minha vida, estes certamente foram alguns deles.

No segundo dia, desjejum às 8h seguido de palestra sobre o Sistema de Gestão de Segurança – SGS, implementado nas atividades do Parque. O SGS, além de agregar valor às experiências que o Parque proporciona, dá mais segurança e confiança a quem pratica as atividades.

Para me despedir em estilo do Parque, nada melhor que um espeleoturismo (ou Turismo em Cavernas), que apesar da água gelada, certamente foi a forma perfeita de terminar a viagem.

No caminho de volta para Curitiba, tempo para conhecer a feira de malhas de Socorro e almoçar no Campo dos Sonhos, espaço semelhante ao Parque dos Sonhos mas com uma vertente principal voltada para o agroturismo/turismo rural, sem, no entanto, se desvincular do turismo acessível.

Desta experiência de aventura acessível ficará certamente, a simpatia dos funcionários dos empreendimentos que visitamos, o profissionalismo e a segurança presentes nas atividades disponibilizadas para os visitantes e, sem dúvida, a memória de uma experiência num lugar inesquecível com pessoas fantásticas!

Obrigado a Todas, e até a próxima viagem!

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*que já procura novos cursos que envolvam atividades de tirolesa, rapel, escalada e espeleoturismo.


A vida como ela é

Por Augusto Antunes *

            Existem coisas no mundo que sempre quando acontecem nos colocamos a imaginar; como é possível? Porque aconteceu? Será que é verdade?

            Nas últimas semanas, por exemplo, temos acompanhado a tragédia no Japão, os problemas ditatoriais na Líbia, a precariedade de alguns municípios brasileiros perante as intempéries ou atos de loucura e insanidade como o ocorrido numa escola no Rio de Janeiro.

            Desde que aconteceu a tragédia no Japão, toda a vez que ocorre um sismo por lá é noticiado.. mas isso já não é a rotina deles? Eles já não convivem com esses problemas e não se adaptaram a eles? Afinal, têm programas governamentais que orientam as pessoas sobre como agir numa situação de terremoto. São exemplos mundiais no quesito de engenharia à prova de sismos, e demonstraram com esta catástrofe serem mestres no quesito cidadania e calma perante situações inesperadas. Como exemplo, cito a estrada que apareceu destruída pelo terremoto e que seis dias depois estava pronta para ser trafegada de novo. Não satisfeitos com o feito, os engenheiros da obra ainda pediram desculpas aos usuários pela estrada não se encontrar nas melhores condições, mas que assim que fosse possível seriam realizadas obras mais adequadas de melhoria e reparo.

            Não é uma lição de vida? De filosofia de vida? Este último terremoto seguido de tsunami no Japão resultou em mais de dez mil óbitos. Mas os japoneses não se concentram nisso para seguirem com suas vidas. Concentram-se no fato de que voltar a tentar colocar tudo na normalidade é o que eles têm que fazer. Não que sejam frios. Eles respeitam os mortos e têm cerimônias fúnebres, mas não ficam focados no que há de errado. Ao contrário, focam no que podem fazer para deixar certo.

            O que ocorre é que a sociedade e a mídia tendem a explorar a desgraça porque rende mais ibope. Vende mais. Na tragédia da escola do Rio de Janeiro chegam a colocar no ar vídeos do ato covarde cometido por um louco e vídeos no qual o mesmo aparece tentando justificar seus atos. O sangue vende mais que a reconstrução da estrada no Japão…

            Mas como podemos mudar isso?

            Minha sugestão é: um dia de cada vez! Gentileza gera gentileza! O policial que no Rio entrou na escola e ajudou a evitar uma barbárie maior, foi promovido pelo seu ato heróico. Na sua humildade, ele relatou que estava apenas cumprindo o seu dever enquanto policial e que preferia que as crianças estivessem vivas do que ele receber aquela condecoração. Mas ai é que está a melhor lição. Ele fez o dever dele. Por que nós não começamos a fazer o nosso? Não faria a diferença? Mesmo sem receber uma condecoração ou uma promoção?

            Depende de nós. Nós construímos e reconstruímos o mundo em que vivemos e queremos viver. Não adianta viver preso ao passado. Dele acredito que devemos guardar o que nos ensinou e não dividir em partes boas e ruins e viver a se lamentar. Pode ser uma visão um pouco romântica da vida, mas será que não vale a pena tentar? Eu estou tentando e estou muito feliz com a minha escolha!

* que acredita que a vida nos permite embarcar todos os dias na melhor viagem que podemos imaginar, construir e concretizar.

Muito Obrigado!

P.S: depois de um ano, minha vida na Gondwana enquanto funcionário chegou a um “até logo”. Não digo que terminou, pois sei que vou continuar contribuindo com as três mulheres maravilhosas que comandam este barco fantástico. Pela primeira vez na vida tive o prazer de trabalhar num lugar que quis realmente estar e no qual me senti muito realizado, tanto pessoal como profissionalmente. Aprendi que é possível trabalhar o turismo com responsabilidade social, ambiental e econômica. Digo-vos que não é nada fácil, mas quando as coisas dão certo dá-nos uma alegria imensurável! Continuarei contribuindo com o blog porque já faz parte da minha vida. Mas não quero deixar de agradecer à Camis, Tati e Dani por tudo. Acima de tudo, pela amizade. Muito, mas muito obrigado mesmo! E se hoje vou embarcar na aventura do mestrado para cumprir novos objetivos na minha vida, certamente vocês contribuíram e muito para eu o fazer.


Viajar sem sair do lugar

*por Augusto Antunes

Certamente você já viveu dias em que teve que esperar para ser atendido num consultório médico, ou já enfrentou uma fila de banco, ou já esperou uma hora num ponto pelo ônibus que teima em não chegar.

Nas situações acima temos duas alternativas: olhar o relógio de cinco em cinco minutos, esperando ansiosamente que chegue nossa vez – fato que normalmente nos deixa mais ansiosos e irritados porque via de regra o tempo tende a “não passar” nestes momentos – ou simplesmente esquecer o fato de estarmos “presos” e “viajamos” sem sair do lugar.

Mas…como é possível viajar sem sair do lugar?

O primeiro “meio de transporte” que utilizamos para realizar tal viagem, sem dúvida, é o cérebro. Planejar, pensar, decidir, ponderar e escolher são tarefas que nosso cérebro ajuda a concretizar e que, nas horas em que estamos mais ociosos, se tornam mais frequentes e, por vezes, até mesmo absurdas. Quem nunca “viajou na maionese”?

Atualmente, algumas destas viagens têm sido acompanhadas por dispositivos portáteis; netbooks, tablets ou smartphones que na distância de um click proporcionam uma viagem mais interativa. Além de “viajar”, é possível ainda escolher e adquirir produtos e serviços – turísticos ou não – que podem entreter e ajudar a ganhar tempo em nossa rotina diária.

Então, se você possui um desses brinquedos que permitem acesso móvel à internet e estiver ocioso, aproveite para fazer compras no mercado e pedir para que  entreguem na sua casa na hora em que estiver chegando; pesquisar preços de passagens aéreas para o próximo destino de férias; se atualizar com notícias do mundo todo; adquirir um vale para jantar naquele restaurante que você adora e que está em promoção num site de compras em grupo; checar emails – responder os importantes e deletar os inconvenientes.

Mas ATENÇÃO! Use com parcimônia! Não torne isso um hábito porque hábitos desses nos tornam àvidos por informação. Ficamos tão alucinados que nossa rotina se inicia com um bom dia para todos nossos conhecidos na primeira rede social que nos conectamos. E só depois é que damos bom dia para quem está na nossa frente tomando o café da manhã.

Use a tecnologia móvel para otimizar seu tempo e não para se tornar escravo da evolução tecnológica. Viaje! Mas tenha a perfeita noção de quando deve “voltar a terra” e sair do mundo virtual.

E quando for viajar, escolha um dos nossos roteiros em www.gondwanabrasil.com.br!

 

 

Vamos tentar não chegar a este ponto! (Fonte: http://lousadigital.blogspot.com)

* que reaprendeu que uma hora de conversa frente a frente com os amigos vale muito mais que qualquer hora num bate papo virtual.


Redes Sociais – a influência de um clique!

Por Augusto Antunes*

Não é novidade que as redes sociais são, atualmente, um dos principais meios de comunicação e de troca e geração de informações. Mas já parou para pensar como isso pode ser assustador?

Acredito que redes sociais representam um meio de manter contato com conhecidos e amigos ou reencontrar pessoas queridas. Sempre gostei de entender como as redes sociais podem influenciar não apenas as relações humanas, mas também aspectos mais específicos como, por exemplo, o processo decisório de compra de produtos e serviços turísticos. Sobre isso, poderia escrever aqui muitos parágrafos. Mas a idéia hoje é demonstrar de que forma as redes sociais influenciam nossas relações com outras pessoas.

Como vivi boa parte de minha vida em Portugal, tive e tenho alguns amigos por lá com os quais deixei de ter um contato mais assíduo. Hoje, as redes sociais me ajudam a manter contato com eles. Outro dia, entrei no meu perfil do Facebook e vi que uma amiga de Portugal tinha comentado uma foto de uma amiga dela. Fiquei curioso para saber de que se tratava, pois não aparecia nenhuma pessoa, apenas um cartaz ou algo parecido. Ao abrir a foto, constatei que se tratava de um cartaz que anunciava um encontro Mundial de Escoteiros que seria realizado aqui, em Curitiba.

Num ato de “tentar, para ver no que vai dar”, deixei um recado no mural dessa minha amiga perguntando se ela também estava em Curitiba. No dia seguinte, qual foi o meu espanto quando vi a reposta: sim, ela também estava por aqui. E, embora tivéssemos trocado números de telefone, acabamos combinando nosso reencontro por meio do Facebook.

Agora pense: se não existissem as redes sociais será que teríamos nos encontrado? Minha amiga contou que ela nem lembrava que eu e a minha irmã moravamos aqui no Brasil, muito menos que vivíamos em Curitiba. E, mesmo com email e outros meios de comunicação para entrar em contato, não trocamos correspondência com frequência. Talvez, um dos motivos do sucesso das redes sociais seja o fato de elas praticamente nos “obrigarem” a “fazer um social” e nessa ação acabamos por entrar na vida das pessoas que queremos manter contato.

Por tudo isso, acredito que as redes sociais devem fazer parte da nossa vida sim. Fazer parte, não tomar conta. Devem ser um meio para que as pessoas se aproximem e não uma forma de invasão de privacidade. Devem estimular o contato fisico entre as pessoas e não suprimi-lo.

Fica a dica: quando for viajar, verifique, antes de sair de casa, quem está no lugar ou perto do lugar para onde você vai. Assim como eu, você pode ter uma boa surpresa.

 

 

E você? Já escolheu a(s) sua(s)?

*Augusto Antunes que quer descobrir o porquê de ser constantemente surpreendido pelo poder das redes sociais!


Viagem para a Vida!

Por Augusto Antunes*

 

Costuma-se dizer que só sabemos o valor da nossa cultura, da nossa família ou dos nossos amigos, quando viajamos e vivemos longe de casa por um determinado periodo de tempo. No entanto, o que nos leva a sair de casa e conhecer o mundo, num primeiro momento, é a sensação do novo, da aventura e da experiência que certamente se levará para a vida inteira. Talvez por isso, muitos jovens têm vontade ou são incentivados a sair de casa e conhecer o mundo, seja por conta própria ou por meio de um intercâmbio.

Mas quando viajamos sozinhos, seja por turismo ou a trabalho, saimos obrigatoriamente da nossa zona de conforto. Quando a viagem é para um lugar do qual nada se conhece; nem cultura, nem idioma, nem uma pessoa sequer, o choque com a realidade é grande e se não dermos um significado à mistura de sentimentos que nos invade a alma, certamente nossa experiência de viagem e conhecimento não terá a mesma intensidade.

Com o tempo a passar, as saudades de casa certamente vão aumentar. No entanto, para este mal a tecnologia tem contribuido e muito para diminuir as distâncias, embora não as anule. Mesmo assim, é, atualmente, um dos maiores confortos que temos enquanto estamos fora. Saber que podemos ligar para casa quando e de onde quisermos, ver pessoas queridas por meio de uma videochamada e receber noticias de casa pela televisão mesmo a mais de 10 mil km de distância, é certamente animador e reconfortante.

Quanto ao tempo dessa viagem de conhecimento e experiência, acredite, ela terá a duração suficiente para que se perceba que a felicidade não está nas coisas materiais, mas nas pessoas que nos ajudam a colorir o quadro de nossas vidas. Afinal, de que adianta ter dinheiro, se não temos ao menos uma pessoa a quem amar ou que nos ame?

Por isso, se for viajar, lembre-se de que não existe lugar como a nossa casa. E se isso tem significado para você, é porque certamente na sua “casa” você tem a sua felicidade, a sua vida, e o seu amor!

*Que deseja à sua namorada Isabela uma ótima viagem e que volte logo! Zi, Te Amo!


Por que viajar?

Por Augusto Antunes*

Quando era pequeno,  minha mãe me dizia que viajar era sempre uma ocasião especial. Na época, não entendia muito bem o que  ela queria dizer. Para mim, viajar significava diversão, piscina, sorvete e batata frita!

Com o passar do tempo, minha mãe foi adicionando novas perspectivas e razões que explicavam  porquê viajar era algo tão especial. Ela me contava que, quando  era estudante e vinha para casa visitar meu avô, andar de avião significava um privilégio para poucos.  Além dos vôos serem escassos, a passagem era cara e, portanto, inacessível para muitos.

Era a época em que o glamour de viajar era complementado pelas vestimentas sociais das pessoas e por refeições servidas com talheres de prata, independentemente da classe em que se viajava.

À medida em que fui crescendo, fui construindo minha idéia do que seria viajar. Hoje, para mim, viajar sempre tem e sempre terá a magia que  minha mãe  transmitiu. Quem me conhece sabe que adoro aeroporto e aquela sensação inexplicável de entrar num avião em um lugar e sair do mesmo avião em um outro local a dez mil km de distância. Como uma máquina que “teletransporta”, sabe? Adoro também o movimento das pessoas, a alegria de quem chega contrastando com o mix de emoções de quem parte.

Hoje, embora considere que viajar já não tenha mais o mesmo glamour de antes,  acredito que esta maravilha  – viajar –  se tornou mais acessível e mais fácil para todos. Afinal, além de conseguir passagens aéreas promocionais por R$1,00, é possível também  comprar passagens em 36x em supermercados. Enfim, nosso limite é o mundo e o que queremos conhecer dele!

Além disso,  somos incentivados cada vez mais a viajar, seja por influência de amigos e parentes ou por influências publicitárias  e culturais. Como exemplo , cito o filme “Comer, Rezar e Amar” com Júlia Roberts. Quando você viaja não é exatamente isso que faz? Por exemplo, quando um brasileiro visita Portugal sempre acaba comendo bacalhau e Pastéis de Belém, na maioria das vezes, visita o santuário de Fátima e sempre acaba por compartilhar momentos de companheirismo e amor  com os portugueses.

Com essa nossa vontade de conhecer  lugares, culturas e pessoas  nos envolvemos  e nos entregamos em todos os sentidos. Considero a alegria  ddesta entrega a principal a razão , o que nos motiva a viajar.  ,  .

E se o problema é falta de tempo ($$$), não se preocupe! Olhe a sua volta e  logo vai perceber que sua vida também é uma viagem e que você também pode comer, rezar e amar sem sair da sua zona de conforto. Mas lembre-se, um pouco de emoção nunca faz mal a ninguém!

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*que agradece muito às sua mães pela viagem inesquecível que tem sido a sua vida.


A Tecnologia e a Sustentabilidade no Turismo

Por Augusto Antunes*

Aplicativo para Celular que permite maior interatividade do turista com o ambiente que o rodeia e evita o uso de material impresso.

Já reparou como a tecnologia tem ajudado a contribuir para a sustentabilidade no Turismo?

Não?

Há uns 10 anos o processo para aquisição de uma passagem aérea era mais burocrático: tinha que pegar meu carro (gastar gasolina e poluir atmosfera) ir até a agência de viagens (tempo gasto no percurso), esperar minha vez para ser atendido, esperar a  confirmação da reserva, esperar  o agente de viagens imprimir os vouchers das passagens  (tinta e papel) e só então pagar e voltar para casa.

No dia da viagem ia até o aeroporto, fazia check-in, entregava os vouchers e recebia os cartões de embarque (mais papel e tinta) para então despachar as bagagens e viajar.

Hoje, se  quero comprar uma passagem aérea o processo é mais simples: ligo o computador, conecto à internet, entro num site para comprar a passagem , escolho o destino, os dias que quero viajar, os horários e os trajetos de minha preferência.  Finalizada a escolha, faço a aquisição on-line da passagem   e recebo a  confirmação  por  e-mail   junto com informações do meu vôo e  localizador da passagem aérea. No dia da viagem vou ao aeroporto, informo  meu localizador para fazer o check-in e apresento um documento com foto. Feito o check-in, despacho as bagagens,recebo meus cartões de embarque e entro no avião.

Diferentemente do que acontecia há 10 anos atrás, hoje  não preciso sair de casa para comprar a passagem  e, portanto, não gasto tempo nem gasolina e não poluo a atmosfera.

Em relação ao tempo, uma atividade que eu demorava uma manhã inteira para fazer, hoje faço  em 10 minutos sem sair de casa. Papel? Só vou usar  quando receber meus cartões de embarque, mas ainda acredito que futuramente nem isso será necessário.

Percebam, a tecnologia aplicada ao turismo normalmente é utilizada visando uma maior comodidade e um maior conforto para o consumidor:vôos mais rápidos e confortáveis, facilidades no embarque de passageiros, facilidade de reservas , entre outros. No entanto, a sustentabilidade que nós queremos para o Turismo e para a Humanidade depende de nós.

Nós escolhemos o caminho.

Portanto, antes, durante e depois da sua viagem pense no impacto que essa sua aventura traz para você e para o que e quem o rodeia.

Viaje, mas sempre com consciência de suas ações.

Tire fotos, e não tire uma pedra do lugar que visitou. Conheça as pessoas e suas histórias. Traga  o conhecimento que elas lhe deram sem precisar pagar nada por isso. Experimente e viva o que de melhor o mundo tem a oferecer, mas cuide  para que você não seja o último a fazê-lo. Faça com que os seus descendentes possam viver e experimentar o que você viveu e experimentou. Pense e atue com sustentabilidade!

*que vive procurando maneiras de  contribuir com  a sustentabilidade na atividade turística.


Viaje na Viagem!

Por Augusto Antunes*

Lindo o lugar, não?

Tem ideia de onde seja ou de como fui parar lá?

Essa viagem teve início em maio de 2009. A vontade de  visitar este lugar era imensa, não só pelo que representa para mim, mas, principalmente, porque não  ia até lá, na altura, há  três  anos.

Na minha opinião, a vontade de ir é o início de qualquer viagem e, portanto, a identificação e a constatação dessa vontade/necessidade marca o ponto de partida de qualquer experiência turística.

Como eu já conhecia o  lugar, não tive muito cuidado de procurar informações extras sobre  hospedagem, transporte, entretenimento ou gastronomia .

No entanto, comecei a pesquisar como ir até o país onde se situa este lugar

Entrei  em  sites de companhias aéreas e  outros  que comercializam passagens  a um preço promocional.

Aí  surgiu a primeira dúvida: como decidir qual informação é realmente importante e que  produtos e serviços que ela caracteriza são adequados às minhas necessidades? Como universitário, o primeiro pensamento é encontrar o melhor serviço/produto pelo melhor preço, o chamado BBB – bom, bonito e barato.

Já tinha viajado em duas companhias aéreas  neste mesmo trajeto  e acabei  optando  por uma delas.  O vôo seria direto, sem escalas e portanto, menos cansativo, mesmo que um pouco mais caro.

Escolhida a companhia aérea , o segundo passo foi escolher a melhor rota até o destino final. É engraçado falar assim não é?

Há oito anos  íamos até uma agência de viagens, pedíamos para pesquisar os vôos disponíveis,  escolhíamos o mais barato e tínhamos que esperar uns dois dias para confirmar a reserva. Hoje, por meio de  conexão com a internet conseguimos ver, entre outras, as seguintes informações: rotas; preços; tempos de conexão, quando existe conexão; o tipo e a capacidade do avião; o tempo estimado de viagem; dicas para antes, durante e após o vôo. Enfim, uma infinidade de informações que estão lá para esclarecer qualquer dúvida nossa enquanto consumidor/cliente. Se não encontrarmos a informação que queremos, podemos ainda recorrer a centrais de relacionamento online  ou por telefone.

Escolhi vôo com conexão em Guarulhos – SP, não só pelo tempo curto da conexão mas também pelo entretenimento oferecido pelo número de vôos que saem de Curitiba até lá – caso o meu vôo fosse cancelado em Curitiba, teria mais umas duas chances de ira até São Paulo para não perder o vôo que me levaria de lá até o meu destino final.

Depois de escolher o horário do vôo, fui verificar mais informações sobre as aeronaves nas quais eu iria viajar. E que melhor forma de conhecê-las  senão  por meio  da visualização de vídeos feitos pelos passageiros que já viajaram nos mesmos modelos?

Entrei no Youtube e pesquisei por modelo de aeronave e companhia aérea. Mais de mil vídeos esperavam pela minha visualização, embora só tenha visto uns 20. Perto  da data da viagem entrei no site da Infraero para verificar se estavam ocorrendo atrasos nos voos que saiam do aeroporto de Guarulhos  – o instrumento para visualização de partidas e chegadas em todos os aeroportos no Brasil é, sem dúvida, um dos pontos altos deste site , considerando o ponto de vista do usuário. Como não havia  atrasos fiquei mais tranquilo.

Mas para onde  eu fui mesmo?

Em março de 2010 realizei o trajeto de Curitiba para São Paulo (Guarulhos) e de Guarulhos para Lisboa neste avião (foto tirada com telefone celular).

E de Lisboa até Figueira da Foz, minha cidade natal, de carro.

Fiquei um mês e matei as saudades que tinha de casa.

Na volta, viajei em um avião cujo modelo era mais recente, com um ótimo sistema de entretenimento a bordo, e vim para Curitiba com conexão através do Rio de Janeiro (aeroporto do Galeão). Futuramente, na escolha dos meus vôos se eu não levar entretenimento comigo, certamente procurarei um voo que disponibilize isso para mim, pois em voos de longa duração faz uma enorme diferença, principalmente para quem não dorme em avião como eu.

Reparem, a minha “viagem” começou em Maio de 2009 e só viajei em Março de 2010. Uns podem dizer que é muito tempo, outros que é tempo suficiente. Para algumas pessoas, uma viagem, como esta realizada por mim, pode ser um objetivo de uma vida. Tudo depende do ponto de vista.

Procure, se informe, decida e faça acontecer. Adapte a tecnologia às suas necessidades. Você vai ver que quando a sua experiência turística acontecer, você vai ter a certeza que pagou por algo que vai suprir uma necessidade sua. Obviamente imprevistos podem acontecer mas se você se informar corretamente, o espaço para que eles ocorram certamente vai ser menor. Lembram que eu falei que na ida escolhi um voo para São Paulo que me desse uma margem de segurança caso ocorresse algum imprevisto? Pois bem, entrei no avião em Curitiba no horário e estava tudo pronto para sair no horário estabelecido. Mas devido a um problema técnico fomos obrigados a trocar de aeronave e o vôo saiu uma hora depois do previsto. Para mim não prejudicou a experiência pois eu tinha previsto que pudesse ocorrer algum imprevisto e também porque viajei num avião melhor do que o que a principio iria viajar – superaram as minhas expectativas.

Por isso, viaje na viagem! Quanto mais você fizer isso, mais a viagem verdadeira vai tomando forma e mais os seus sonhos vão se realizando!

*que depois de brincar num iPad, não pensa em outra coisa senão em comprar um!