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Escapadas nos finais de semana

* Por Mila Andrade

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Acordar cedo no sábado e ver o sol nascer tímido pela cidade faz parte de mais um programa de final de semana com aventura e muito contato com a natureza. Chegou a vez de subir o Pico Abrolhos, uma das montanhas do conjunto Marumbi – dentro do Parque Estadual Pico do Marumbi -, unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada nos municípios paranaenses de MorretesPiraquara e Quatro Barras.

Nosso encontro foi na rodoviária de Curitiba. Todos os integrantes do grupo preparados para pegar o trem da Serra Verde Express às 08h15 da manhã e começar a descer a Serra do Mar. Aliás, o passeio de trem é muito rico em história e paisagens maravilhosas. Uma ótima opção para quem gosta de passeios tranqüilos. Em Morretes, é possível saborear o delicioso Barreado, – prato típico da região – e fazer um passeio pelo centro histórico da cidade.

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Mas nosso objetivo era outro, estávamos à procura de mais adrenalina, queríamos subir montanha. Descemos na estação Marumbi, encontramos com nosso condutor e logo fomos recepcionados com as belas paisagens da natureza. O dia estava perfeito: vento gelado no rosto, mas com o sol brilhando. Começamos com os alongamentos e partimos para a caminhada inicial para aquecer o corpo e entrar em sintonia com a natureza. E lá vamos nós rumo ao cume de mais uma montanha. Subir montanha é uma mistura de superação, limites e expansão, pois nos proporciona conhecer melhor os limites do nosso corpo e encontrar o ritmo interno da respiração.

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O pico do Abrolhos, sem dúvida, foi pra mim a montanha que exigiu mais condicionamento físico e energia. A subida requer algumas técnicas, pois em alguns momentos precisamos de força para segurar em correntes e cordas para subir rochas. Lógico que todo esforço é recompensado com as paisagens que temos quando chegamos ao cume. É de tirar o folego a imensidão verde que é a vista lá de cima. Isso já faz valer a pena o final de semana e faz com que nossa energia volte renovada para mais uma semana de rotina.

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Esse programa para o Pico Abrolhos foi realizado no dia 14/07 (sábado) com um grupo da Gondwana Brasil Ecoturismo.  Essas escapadas para montanha tem o objetivo de proporcionar atividades diferentes nos finais de semana, tanto para aqueles que gostam de aventura como para aqueles que querem começar a vivenciar e participar de programas parecidos. E também mostrar que atividades assim podem ser feitas em lugares próximo de Curitiba, sem precisar ir muito longe para ficar em contato com a natureza.                                                                                                                               

*que deseja que essas escapadas sejam realizadas com mais frequência nos finais de semana. 


Viajando nos sonhos

*Por Mila Andrade

 

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Viajar; conhecer lugares e culturas. Viver novas experiências. Viagens sempre acrescentam, fazem feliz. Agora, preciso confessar que nos últimos tempos, tenho vivido uma experiência diferente; tenho viajado em meus próprios sonhos de conhecer lugares.

Com a proximidade das férias, o que mais tenho feito é me imaginar no destino que escolhi para viajar. Já me imagino fazendo trilhas ou observando as paisagens. Lógico que todas essas sensações são proporcionadas por meio de diversas leituras de artigos, fotos e depoimentos de viajantes em blogs que tenho visto sobre tal lugar.

Em meio a tantas descobertas no “mundo virtual”, percebi também o quanto é gostoso deixar que a mente seja levada por imaginações e pensamentos. No meu caso, por exemplo, basta uma boa música para me desligar de tudo em volta e me fazer partir para reflexões.

O planejamento de uma viagem, pra mim, se tornou algo inspirador. Algo que inspira mudanças e qualidade de vida. Pois, além de verificar detalhes de passagens aéreas, ônibus e hotéis, comecei a procurar livros para ler antes e durante a viagem. Alguns livros ajudam a compreender melhor o destino e, consequentemente, tornam a vivência mais intensa.

Hoje posso dizer que estes momentos de devaneios mudaram minha rotina, meus pensamentos, meu modo de enxergar e compreender a vida, minha relação com a terra e a sociedade. E tudo isso me fez chegar mais perto do real sentido da palavra liberdade. Obviamente, sem nunca deixar fugir de vista a importância de ter objetivos e projetos de vida.

*que não vê a hora do seu sonho se tornar realidade! 


Viajar é mais que um verbo

* Por Mila Andrade

Crédito: Edu (Caminhos do Sertão)

Sempre gostei de viajar, conhecer lugares, pessoas, culturas e levar de cada momento, uma experiência nova e um aprendizado para a vida toda. Acredito que viagens podem despertar, dentro das pessoas, uma sensação de liberdade. Pelo menos é isso que eu sinto desde o momento do planejamento até a hora de arrumar as malas e partir.

De uns tempos pra cá tenho sentido vontade de realizar uma viagem diferente e inédita: quero ir sozinha. Quero buscar conhecimento interno e equilibrar minhas crenças pessoais com meu estilo de vida.  Quero deixar as coisas fluírem de maneira natural e fazer com que cada momento seja especial. Por tudo isso, escolhi um destino considerado por muitos, um lugar místico e sobre o qual sempre gostei de ler e saber mais. Levarei comigo um caderno e o farei de diário. Será meu diário de viagem. Ali poderei guardar todos os meus pensamentos, sentimentos e reflexões para depois relatar um pouco dessa experiência nesse blog.

Durante todo o processo de planejamento, escolha do destino e dos lugares a serem visitados, descobri a importância de buscar informações além do básico, além das simples recomendações de hospedagem e atrativos locais. É importante buscar conhecimentos geográficos e culturais: entender a história do destino é entender cada momento de sua viagem. Aprender a respeitar as mais variadas culturas é aprender um modo diferente de enxergar e viver a vida; é tornar cada momento da viagem, uma recordação especial.

O significado da palavra viajar, para mim, vai além do simples ato de peregrinar e percorrer lugares. Viajar, para mim, significa resgatar o EU interior, rever valores e crenças. E esse resgate, somado à descoberta do novo, acrescenta e traz experiencias importantes para nossas vidas. Não apenas para hoje ou por um período, mas para sempre, para toda a vida.

*que não vê a hora de colocar o pé na estrada.


Ano novo se constrói diariamente

* Por Mila Andrade

Planos, promessas, viagens, enfim …  tudo o que sonhamos realizar é sempre analisado nesta época do ano. É tempo de agradecermos pelos objetivos alcançados e torcermos para que aqueles que não foram realizados se concretizem em uma próxima oportunidade.

O novo ano chegará em alguns dias e com ele, novos projetos, novas metas e muita expectativa. Energias renovadas para começar um novo ciclo. Agora é só trabalhar, pensar e refletir para encontrar os melhores métodos e formas de colocar os planos em prática.

Mas questiono: e nos demais dias do ano? Continuaremos focados e com a mesma vontade de fazer diferente tudo o que fizemos no ano anterior? A energia positiva do início sobreviverá ou continuaremos fazendo tudo da mesma forma prometendo que no ano seguinte será diferente?

Afinal; o que podemos fazer para mudar e de fato, seguir o planejamento feito no início de cada ano?

Concordo que todo esse ritual de reflexão e meditação de final de ano é necessário e importante para nossa evolução, mas se não houver continuidade, não há razão de ser, perde todo o sentido. Planejamentos são importantes e devem ser lembrados a cada dia do ano. Metas alcançadas devem ser agradecidas a todo momento e inspirar a busca de novas mudanças. Sonhos não devem ser deixados para trás. É preciso crer na força interna que existe em cada um de nós e confiar na vida.

Portanto, se tiver que planejar todos os dias, planeje. Se tiver que consultar a agenda todos os dias pra recordar suas metas, consulte. Se for necessário revisar e desviar um pouco do caminho para alcançar os objetivos, desvie. Se tiver novos sonhos, desejos e objetivos, anote-os.

E quando chegar o final do ano, se alguns desses planos não derem certo, aprenda com cada erro e tente um novo caminho. Os “erros” nos deixam mais fortes e cheios de vontade de acertar.

Não deixe tudo para o fim do ano, escreva em um caderno, guarde este caderno em baixo do travesseiro e sempre que se sentir um pouco desanimado releia o que escreveu e lembre-se que ali estão todas as suas crenças e que você quer viver intensamente cada uma delas.

O importante de tudo isso é lembrarmos que temos caminhos a serem percorridos e que sempre encontramos forças para descobrir a direção certa.

* Desejo que todos vivam seus sonhos intensamente e que o ano de 2012 seja repleto de vibrações positivas!


A cultura da natureza

* Por Mila Andrade

Neste último feriado realizei pela segunda vez o roteiro de pedal pelas Ilhas do Lagamar. Dessa vez o roteiro se estendeu por Antonina e Morretes e finalizamos o trajeto com todo o “charme” das pequenas cidades do litoral paranaense e com as belas e ricas paisagens das montanhas da Serra do Mar.

É um roteiro diferente de todos que já realizei. A experiência de percorrer belas praias em cima de uma bicicleta é única; sentir o vento no rosto e escutar o barulho das ondas quebrando no mar é inexplicável. Somos, de fato, abençoados pela fauna e flora da região.

Houve um momento marcante nessa viagem que fez com que eu refletisse sobre diversos assuntos, entre eles a relação do homem com a natureza. No primeiro dia, além de pedalar pela Ilha do Mel, fizemos um passeio de canoa na Ilha das Peças – organizado pela comunidade da Ilha – em companhia do Renato Pereira Siqueira, um caiçara da região.

Explico: caiçara é o nome dado a todos os indivíduos e comunidades do litoral dos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Além de fazer parte das culturas litorâneas brasileiras, os caiçaras representam um forte elo entre o homem e seus recursos naturais, gerando um raro exemplo de comunidade harmônica com o seu ambiente.

No passeio de canoa tivemos a oportunidade de conhecer a Baía dos Golfinhos, local onde as fêmeas têm seus filhotes – um verdadeiro berçário da espécie. Durante o passeio, o Renato contou diversas histórias da relação dos caiçaras com os animais e explicou a sintonia do povo com a natureza. Tais histórias despertaram idéias e pensamentos novos em mim. Refleti muito acerca da importância de respeitar e aprender com a cultura caiçara e de todos os povos que vivem e dependem da natureza para sobreviver.

Uma notícia me deixou muito feliz: eles conseguiram elaborar e levar para dentro das escolas das comunidades materiais com textos e “lendas” da cultura caiçara. Assim, as crianças crescem em contato com suas histórias e crenças, lembrando sempre da importância de ser um CAIÇARA.

Enfim, eu poderia ficar horas, dias e semanas escutando historias e vivendo a cultura caiçara a fim de aprender a verdadeira essência da relação do homem com a natureza…

*Mila que está encantada com todas as histórias caiçaras e não vê a hora de vivenciar mais essa cultura.


Acreditar e ser feliz

Há quatro anos ingressei na faculdade de Turismo. E durante esses anos trabalhei em diversas áreas; de agenciamento a recreação em hotéis. Trabalhos que trouxeram grandes oportunidades de conhecimento e proporcionaram a chance de conhecer lugares, trocar experiências, enfim, viajar.

Dentre todas as experiências, a prática de atividades ao ar livre foi a que mais me completou. Despertou a vontade de trabalhar com Ecoturismo e Turismo de Aventura. Conheci pessoas que tinham várias histórias de aventuras e em cada uma delas sempre havia um aprendizado. A vontade não era mais somente de trabalhar, mas vivenciar esses momentos.

Nos quatros anos de faculdade participei de diversos eventos do segmento e finalmente ingressei no mundo do Ecoturismo e Turismo de Aventura. Passei a encarar as oportunidades com um olhar diferente e despertei em mim a vontade de trabalhar com viagens que proporcionam o mesmo sentimento de liberdade que eu sentia quando viajava para tais destinos.

Posso dizer que neste ano muitas mudanças aconteceram na minha vida. Conclui a faculdade, novos desafios apareceram e hoje trabalho em uma empresa  que flui de acordo com a minha filosofia de vida, a Gondwana Brasil Ecoturismo.

Parece ser normal as pessoas reclamarem do que fazem. Obviamente, todo trabalho tem vantagens e desvantagens mas se não fizermos algo de que realmente gostamos, a insatisfação e infelicidade sempre permanecerá na sociedade.

Hoje me considero uma pessoa feliz.  Faço parte de uma equipe que me faz evoluir a cada momento e com isso me sinto completa. É engraçado que quando estamos felizes e fazendo algo em que realmente acreditamos tudo flui com mais facilidade em nossa vida; as oportunidades aparecem e tudo acaba se alinhando de acordo com nossa energia e vontade.

 

Equipe - Gondwana Brasil

* Mila Andrade que acredita na importância das pessoas fazerem o que gostam e vibrem com o que realizam.


Escolhas de fim de semana

* Por Mila Andrade

Depois de uma semana inteira de trabalho e alguns contratempos rotineiros, chega, enfim, a tão esperada sexta-feira. E com ela, o final de semana. Mas o que fazer para aproveitar estes dias de folga, descansar corpo e alma e recarregar as energias para começar a semana seguinte disposto e com a cabeça relaxada e tranquila?

Alguns aproveitam para sair com os amigos, jogar conversa fora, dançar e dar muita risada sob a luz da Lua. Outros optam por aproveitar o sol e a claridade do dia para conhecer lugares, correr no parque, sentar na grama e tomar uma água de côco bem gelada em contato com a natureza. Na minha opinião, este último é um dos programas mais gratificante para os finais de semana.

Morro do Anhangava - Crédito: Daniela Meres

Nós, curitibanos, somos realmente privilegiados. Há muitos lugares lindos próximos à cidade para “fugirmos” e relaxar. No final de semana passado, nós, aqui da Gondwana, e mais alguns amigos aproveitamos o dia ensolarado de domingo para subir o Morro do Anhangava. Não fomos até o cume mas curtimos cada momento da trilha para entrar em sintonia com a natureza e renovar as energias. Chegamos até a conhecida “pedra do almoço”. Ali, descansamos, papeamos, demos risadas e fizemos um lanche, tudo isso apreciando o visual deslumbrante lá de cima.

Parada para almoço - Crédito: Daniela Meres

No caminho de volta fomos presenteados com um belo pôr do sol. Foi como se a natureza tivesse se despedindo e deixando seu recado: “essa bela paisagem é fonte de inspiração para que você tenha uma semana iluminada, repleta de vibrações positivas!  Até próxima aventura.”

Pôr do Sol - Crédito: Daniela Meres

Valeu. Depois de todo esse contato com a natureza e atividade física minha energia era outra para começar uma nova semana.

De fato, existem muitos lugares que, como este, podem proporcionar momentos de relaxamento e reflexão. E não é preciso ir muito longe de Curitiba. Que tal descer a estrada da Graciosa apreciando as belas paisagens da Serra do Mar? Para os mais preparados fisicamente, é possível ir de bicicleta. Senão, de carro ou de trem, parando para almoçar em Morretes e saborear  o prato tipico da região – barreado. Ou quem sabe, parar na estação Marumbi e fazer alguma trilha.E para quem gosta de praia, que tal fechar um grupo de amigos e pegar a barca para Ilha do Mel?

Enfim… temos diversas alternativas de programas bons e baratos para os finais de semana. Roteiros que fazem bem à alma e ao corpo; revigoram. E em cada passeio, novas fontes de inspiração despertam a percepção de que a vida é feita de momentos. E, justamente por isso, “nossos momentos” devem ser bem escolhidos e vividos de maneira intensa e inteira.

* Mila Andrade que procura viver mais em sintonia com natureza nos seus finais de semana e dia a dia.

 

 


Jalapão; um lugar para refletir.

Por Mila Andrade*

No mês de julho do ano passado tive a oportunidade de conhecer um dos lugares em que consegui ficar em mais sintonia comigo e com o mundo: o Jalapão. Um verdadeiro paraíso localizado em terras Tocantinenses.

Sempre gostei de viagens que me colocam em contato com a natureza, com comunidades locais e também que proporcionam a adrenalina e o sentimento de liberdade das atividades de aventura. E nessa viagem consegui encontrar todos esses momentos em uma única expedição que teve início na cidade Palmas/TO, onde embarcamos em um caminhão 4×4 e seguimos para as terras do Jalapão.

Jalapão - Crédito: Bauru

No primeiro dia de expedição montamos o acampamento na fazenda do Sr. Camilo, onde nos preparamos para realizar uma leve caminhada para ver o pôr do sol na Serra do Gorgulho. Momento mágico, que serviu para muita reflexão. É de tirar o folego ver tanta beleza somada à energia do sol e à natureza do nosso Cerrado.

Logo após a recepção do pôr do sol; um belo jantar – simples, porém delicioso – preparado pelos guias e também pelos moradores da fazenda. O primeiro dia foi assim. Já as noites no Jalapão… são abençoadas pela luz das estrelas e da Lua, sem contar que temos o privilégio de dormir ouvindo somente o barulho da natureza.

Durante a expedição conhecemos lugares magníficos, como a cachoeira da formiga, com água cristalina. Lá é proibido o uso de protetor solar e repelente. Quer uma sensação melhor do que ficar debaixo de uma cachoeira, com a água caindo nas suas costas? Mais uma vez minha energia estava renovada!

Conhecemos também o Fervedouro, onde a força da água te joga pra cima e não deixa afundar. Sensação única. Depois, para tirar toda a areia do biquini, um delicioso banho de rio. Não posso deixar de contar também, todo o contato que tivemos com o povo de cada região do Jalapão, os almoços e jantares  por eles preparados. Quanta hospitalidade desse povoado!

O que mais me marcou durante toda a viagem foi o contato com o povoado da Comunidade Mumbuca. Logo que chegamos fomos recepcionados com uma peça de teatro que contava a história da comunidade e do artesanato do capim dourado. Quem do grupo não chorou com essa apresentação?

Povo muito abençoado. Certamente serão lembrados com muito carinho por mim, pois foi com eles que consegui entender o verdadeiro significado das palavras simplicidade e companherismo. Sou muito grata por ter a oportunidade de conhecer e aprender com esse povo tão sábio e guerreiro.

Nas Dunas do Jalapão voltamos a ser crianças. A sensação de poder correr e pular nas areias finas é única. A brincadeira termina com a paisagem do sol se pondo em meio a natureza.

Pôr do Sol nas Dunas do Jalapão - Crédito: Bauru

Dunas do Jalapão - Crédito: Bauru

 

No quarto dia de expedição; momentos de adrelina e sensação de liberdade. Começamos a desbravar as belas corredeiras no Rio do Novo a bordo de um bote de rafting. Foram três dias de atividades e duas noites de acampamento a beira do rio onde se tem a oportunidade de dormir com a imagem do céu iluminado e com o barulho das corredeiras.

Acampamento na beira do Rio de Novo - Crédito: Bauru

No último dia encaramos uma das sessões de corredeiras mais fortes do percurso – conhecida como “sessão êxtase” – , mas antes, para tomar fôlego e recuperar as energias, uma parada na Cachoeira da Velha. Na minha opinião, o momento mais lindo de toda a expedição. Chegamos com o bote bem próximo da cachoeira e descemos para ficar sentados atrás das quedas de água. Ali, todos do grupo pararam para fazer uma meditação e agradecer à vida.

Cachoeira da Velha - Crédito: Bauru

 

Corredeiras do Rio Novo - Crédito: Bauru

 

Rafting no Rio Novo - Crédito: Bauru

Finalizo com palavras da minha amiga Naiana – que  visitou o Jalapão duas vezes – para descrever um pouco o sentimento de conhecer  e vivenciar lugares como esse:

“Leve apenas o necessário;

Permita que a natureza vibre a harmonia em você;

Abra seu coração para aventura;

Abra seu coração para a beleza dos lugares;

Abra seu coração para as pessoas maravilhosas que certamente estarão contigo nessa viagem;

Abra seu coração para a transformação inevitável que a natureza pura tem o poder de fazer. Boa viagem!”

Enfim… poderia ficar horas e horas aqui descrevendo cada dia dessa expedição. Ao escrever esse texto tive como objetivo expôr a importância de viajar e conhecer lugares nos quais sentimos paz e equilíbrio. E durante uma viagem, em vários momentos, é possível encontrar tempo para reflexões. Isso com certeza ajuda a tornar a viagem mais agradável e no final faz perceber que a energia se renova. Acredito que se as pessoas pudessem parar, viajar e refletir, muita coisa no mundo mudaria. É precioso reservar  um tempo da vida para viajar e conhecer as diversas culturas e belezas do mundo levando de cada momento, um novo aprendizado.

 

* Mila Andrade que procura conhecer novos destinos em busca de reflexões.